sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Portas Fechadas



Portas Fechadas
Acabei de tecer mais um bordado que estou postando na minha Colcha de Retalhos.
Tenho ‘me’ percebido assistindo muitas pessoas a minha volta trancando suas portas e usando até chaves para fechá-las mais ainda. De repente percebo o quanto eu odeio portas fechadas e comecei a me perguntar o porquê. Vivi anos e anos da vida trancando portas, janelas, mente alma coração, enfim, minha Casa inteira. Deixei de falar palavras, pois só sabia ouvi-las e cumpri-las.

Anos de Terapia e as amarras foram soltas aos poucos, mas no tempo devido. Hoje consigo não só usar as palavras que eu digo como também ouvi-las e desejar que as ouçam. É só olharem ali do ladinho e há um Poema onde parte dele diz “o amor bateu à porta e eu de dentro respondi: Minha Casa está aberta, pode entrar, estou aqui... Entre que a Casa é sua, eu só quero é ser feliz...”

Mas só aí há o entendimento de que pessoas que eu achava livres, leves e soltas, sábias no uso das palavras - que ledo engano meu, estão travadas, congeladas, estagnadas, paralisadas e com trancas nas suas portas, sua casa inteira.
E, mesmo que eu tente conversar, dialogar, não há como. Elas se fecham de tal maneira que você ainda é tida como invasora da privacidade alheia.
Interessante esse comportamento, pois quando uma pessoa está trancando portas ela consegue achar justificativas para tudo, e acreditar nelas a ponto de falar a outros com convicção absoluta, mas deixam de perceber o quanto estão em desafeto consigo mesmas, mal resolvidas, e críticas para com tudo que está ao seu redor. Por exemplo, uma pessoa consegue criticar seu crescimento, por ciúmes. Não falo do ciúme maldoso. Mas era mais fácil trabalhar e interagir com você quando era quieta, calada, só ouvidos. Agora que houve um crescimento, e te perceberam reinventando-se, ousando o novo, ficam assustadas e não sei porquê começam a ‘se’ perceberem e não gostam do que descobrem em si mesmas. E trancam as portas.
É triste vê-las assim, criticando e justificando seus comentários equivocados como ‘não vou mais àquele médico porque a secretária dele está invocando comigo’, ou ‘desde que fulana entrou no universo etc. e tal, está inviável entrar nesse mundinho irreal dela’ e por aí haja criatividade em criticar, ironizar, o crescimento da outra pessoa. Os elogios e a empatia estão lá trancados a quatro chaves no baú empoeirado do quarto, que está com as portas e janelas fechadas.
Fazem absurdas comparações que me assustam. Será que vale a pena ficar numa mesmice de uma situação mal resolvida, lá anos atrás, ou continuar a caminhar e usufruir o que a vida continua proporcionando? Como fazer comparações entre sua condição e a da pessoa que está ao seu lado, também com seus sofrimentos, suas feridas, mas que não para e continua a tecer suas teias - trabalho difícil, mas usa as mãos empurrando portas e mais portas com força imensurável até abri-las?! Qual é a situação mais difícil? Daqueles que foram injustiçados por conta da corrupção ou daqueles que se depararam como um “pacote” embrulhado para presente e devolvido, sem direito de nem mesmo retornar para buscar seus pertences?! Ambos? Sem dúvida. Mas o comportamento do rumo que cada um dará daí em diante é o ponto em questão. Ficar anos e anos numa luta inacabável e só viver aquilo, ou perceber sua impotência diante da situação e procurar novos rumos, caminhos, estradas, etc. e tal? Eu escolho caminhar, mesmo que meus pés doam e me machuquem. Eu escolho: “Largar desse cais, ir para outra direção... Seguir os ventos que clamam por mim... Tecer minhas teias com minhas mãos... Trilhar as estradas que não trilhei. Romper as portas trancadas por mim. E assim minhas mãos saberão de meus pés...” (Saens Saint, Altay Veloso)
Mas me sinto impotente para com aqueles que não ‘se’ percebem numa vivência de repetir o dia anterior e o anterior ao ponto de não aceitar aquele que deseja seguir em frente e alcançar novas realizações, buscando diferentes direções.
Percebo que, mesmo quando uma carreira profissional acaba e pessoas se aposentam as que continuam a vida usando criatividade e habilidades para novas tarefas sentem-se mais realizadas. Pode até ser num pequeno departamento de um Jornal local numa pequena cidade, como redator ou editor de uma coluna. Essas, que não acabam suas atividades após a carreira profissional, sentem-se gratificadas com atividades que lhes proporcionam prazer e retorno emocional. Como por exemplo, ajudar como voluntário em uma Escola e usar o que sabe fazer bem em prol dessa escola, sejam tarefas simples como elaborar um lindo diploma para a formatura da turma. O importante é dar continuidade ao potencial que existe e não foi embora só por conta da aposentadoria.
Mas algumas, infelizmente, não o fazem e tornam-se infelizes para sempre, mesmo que esteja nelas ainda todo aquele conteúdo precioso, todo potencial de criatividade desejando explodir para ser usado. Por conta dos presentes da vida e imprevistos que surgem escondem todo um aprendizado adquirido e se entregam. Estagnam e não criam mais nada para si e para os em volta. E isso não as deixa felizes nem realizadas, mas frustradas. E o potencial que ficou guardado adormeceu e desvalorizou porque elas se desmerecem e desvalorizam.
Mas não há como, em algum momento essas pessoas que já fizeram um pouco de um tudo para não terem de ‘se’ enfrentar, acabam de frente com um grande muro de concreto e não podem mais nada além de entenderem que estão de mal consigo mesmas, brigando com a vida que estão levando, ou a maneira como a conduziram e só podem encarar a si mesmas e enfrentar seus rancores. Não há como voltar as costas para o muro. Não há como sair de ladinho e disfarçar. Trancaram as portas! Encontram- se sozinhas agora e completamente trancadas com um muro à frente, que terão de escalar passo-a-passo e enfrentar a si mesmas, seus medos, seus erros, suas impotências, seus valores. Dói muito escalá-lo. Machuca e deixam mãos, pernas, pés, em carne viva, mas que também cicatrizam, mesmo deixando as marcas.
Quando nos abrimos para outros, acabamos por nos abrir e revelar para nós mesmos. Ao tirar a máscara, vemos nossa própria face, e temos a chance de corrigir alguma coisa, onde for possível.
Por isso, acho bom meditar longamente, em voz audível. Porque quem ama nunca vai usar contra você uma informação franca.
Àqueles que não, sim. Guardam o que você diz como munição. É por isso que as pessoas se fecham. Medo. Somos movidos por amor, mas também por medo. E o temor exerce uma restrição. Aqui falo de conversar com franqueza e verdade.
Precisamos disso para nos conhecer melhor. E a barreira do constrangimento é removida pelo diálogo. É como disséssemos; Sim, eu sou egoísta, arrogante, acomodada, teimosa... mas sei que posso contar com sua compreensão porque tem interesse genuíno e me aceita com todos meus defeitos, e ainda assim insiste em me abordar e mostrar que como mortais e mutantes podemos seguir novas trilhas. Então não vou esconder nada. Socorro! Dá-me mais fé. Corrige-me, mas na medida do que eu posso agüentar!”
E, portas começam abrir. Muito lentamente, debaixo de medo, de pânico, mas aos poucos se abrem janelas, portas. E o bom ao se redescobrirem é que elas podem ver o quanto foram saudáveis, valentes, corajosas, amigáveis, queridas, prestativas, e resgatar esses valores que são delas, pois os possuem; só em algum momento da vida, se afastaram delas e ficaram esquecidas. Estou torcendo para que isso ocorra com algumas pessoas que amo e prezo por demais. Que logo elas possam estar com todas suas portas abertas para que o Sol entre e aqueça novamente valiosos valores esquecidos, como elogiar quem ousa algo novo e se dá bem, alegrar-se com novas descobertas, novas conquistas e perceberem como é bom caminhar, seguir em frente, experimentar, visitar, ser visitada, ouvir, falar, sugerir, interagir, entrelaçar conhecimentos e anunciar que todas suas portas estão agora sem trancas, chaves, mas abertas e disponível para quem desejar entrar, pois será muito bem vindo.
Para finalizar me lembro dos contextos:
O sábio provérbio bíblico que diz “Quem se isola procurará o seu próprio desejo egoísta, estourará contra toda sabedoria prática.” Provérbios 18:1.
Também, o ouro e a prata, o cobre, o ferro, o estanho e o chumbo precisam ser processados com fogo, para um refinamento e assim se tornarem preciosos. Nós também temos que usar todo o conhecimento e sabedoria que adquirimos e mesmo tendo que passar pelo fogo, quando necessário, sim, sairemos mais refinados, mais belos, mais sábios, mais felizes... Conquistamos, com direitos adquiridos, nossos espaços, valores, realizações, conquistas, auto estima...
"O que levamos conosco, o que fazemos de nossas dores e machucados, as conclusões que tiramos daquilo que nos acontece, tudo isso forma a nossa bagagem: tudo isso nos faz leves ou pesados. Acontece que quando adultos, eu te pergunto: Quem faz a sua mala? SIM, É VOCÊ!" Helena Paix
Enfim fica um poema cantado por uma linda pessoa que lutou com toda garra sem nunca desistir de seus objetivos, mas com passos largos e firmes delicadamente nos ensinou através de suas palavras escritas, cantadas. Obrigada, querida Mestra! Aprendi e aprendo sempre muito com você! E, obrigada por sempre manter todas as suas portas e janelas abertas!
 
Imagens: Heloisa Azinari
Texto: Sílvia Costardi
Com o Amor batendo em sua porta,
Sílvia

26 comentários:

via verso disse...

Silvia, enquanto te lia, me lembrei de um poema antigo de Alvaro Alves de Faria - que eu adoro:

"Abro a porta e saio à rua. E a rua deixou de existir. Não é o bastante, para que eu deixe de caminhar".

É preciso abrir portas... mesmo que já não haja ruas.

Beijos, Silvia! Bom te ler. :)

Lua Nova disse...

Minha amiga, alguém já escreveu o meu comentário e que resume o que entendi do teu texto.

Cais

Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me encontrar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lancar

Milton Nascimento.

Beijokas.

Anônimo disse...

A sua postagem nos leva a reflectir sobre aquilo que queremos para a nossa vida, já agora convido a visitar o meu novo blog almanuscriptum.blogspot.com também uma nova porta aberta.

Unknown disse...

As palavras e os sentimentos. Me faz lembrar de uma citação interessante: "Não há caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!" Mostrando que o caminho que percorremos em si já vale a pena pelas experiências que recebemos em viver. Me lembro de Fernando Pessoa que disse algo parecido com esse idéia: "As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."

Um grande abraço Silvia e obrigado pela oportunidade de ver sua colcha de retalhos transbordando sentimentalidades.

Até a próxima!!!

♪ Sil disse...

Silvia,

Vim retribuir seu carinho e me deparo com esse texto tão lindo e verdadeiro.

Sim, é preciso abrir portas.
Da casa,
da vida, da alma.

Sempre!!!!

Muito, muito lindo isso!

Meu abraço de bom dia!!!!

Ricardo Fabião disse...

Sílvia...
eis uma questão muito séria: as portas fechadas à vida.
Conheço pessoas que não vivem, repetem uma fórmula social.
Estão sempre fachadas, temendo um não sei quê do mundo.

Isso nós percebemos até nos blogs, que nem portas têm: algumas pessoas
fingem que não sabem que as visitamos. Tão somente centradas em si, que são incapazes de dialogar, de responder, de alguma forma, às palavras dos visitantes.

A impresssão que tenho desta página é a de que somos sempre muito bem-vindos aqui, é por isso que venho; é por isso que a elogio sem medo de ser censurado por isso.

Aqui percebo sempre uma grande homenagem à vida

Beijos.
Ricardo

artelivre disse...

querida Silvia: estou ccom a pele toda arrepiada ate agora, que texto profundo, ( li tudo e li duas vezes..viu, rsrsrsr)é por ai mesmo , a pior porta a ser aberta ou trancada é da ALMA, se não soubermos discernir qualquer luz pode deixar cego á gente ou toda escuridão pode deixar loucos...Obrigado !!
Um final de semana de Paz e Portas Abertas!!

artelivre disse...

eu mandei um Comentário..não se se foi..mas volto a dizer:
muito bbom teu texto, disso se trata de perceber quiantas portas podemops abrir ou fechar, vai depender do nosso discernimento e dos Nossos (pre) conceitos da vida..
Gostei muito!!
grande abraço!!
passa lá

Patrícia Gonçalves disse...

Silvia, ótimo texto!Precisamos estar em um estado continuo de reflexão se quisermos avançar. A vida é muita linda, precisamos abrir portas, ousar o novo, tentar o inusitado e ter um olhar delicado com o outro que se parece diferente.

Obrigada por compartilhar sabedoria conosco!

Beijo Grande e ótimo final de semana!

Helena Castelli disse...

... durante anos minhas portas eram fechadas... agora que as abri... ninguém nunca mais irá fechá-las.

Sil, minha querida, adoro te ler.

Beijos com carinho.

Machado de Carlos disse...

Querida Amiga;

As minhas portas estão abertas para você. Pode chegar a casa e sua. O que é meu também é dos meus amigos!

O Sol já mostra todo o seu esplendor. Todos os seres vivos procuram a luz do Astro Rei. Assim é o amor dentro dos corações. Os seres se procuram por causa da força do amor, assim como procuram pela luz solar.
O Sol já mostra todo o seu esplendor. Todos os seres vivos procuram a luz do Astro Rei. Assim é o amor dentro dos corações. Os seres se procuram por causa da força do amor, assim como procuram pela luz solar.

Anônimo disse...

Sil querida, para muitos a mudança é mesmo um processo doloroso, para alguns, quase impossível. Siga abrindo suas portas, sem pestanejar, mesmo que você tenha que deixar algumas pessoas para trás. Lidere e influencie pelo exemplo. Responda apenas quando te perguntarem, e se for criticada, agradeça, apenas agradeça e siga em frente... abrindo outras portas. Projeção, negação, julgamento... bem sabemos que isso faz parte do desequilíbrio psíquico humano, algo que muitos fogem de resolver em si mesmos. Mas interferir além do exemplo não é muito saudável, nos desgastamos, perdemos energia preciosa. Interfira até onde for possível. E quando não o for mais, faça o que diz em seu retalhinho: apenas torça! Do UM viemos e ao UM voltaremos, todos a seu tempo. Abraço apertado em você querida amiga que ousou me encontrar. ;)

Sílc disse...

Muito lindo Silvia, realmente toca o coração!
Alessandra Fendrich

Sílc disse...

Que lindo. Postei ontem e hoje lindos retalhos recebo. O que dizer? Obrigada. Hoje estou com a alma aberta. Motivada a continuar.
Com amor e carinho,
Sílvia

Terráqueo disse...

Silvia,

Esse teu texto está irretocável. Também fiz anos de psicanálise e sei a importância de abrir portas, janelas, quebrar muros, derrubá-los e até de reconstrui-los. A Lucia Alfaya escreveu um poema lindo sobre esses muros. Se você anda não viu essa última postagem, por favor dê uma olhada. Um grande beijo,

Marcelo

Sílc disse...

Obrigada querido Terráqueo, já estou indo até lá!
Sílvia

Mariane disse...

Querida Silvia, posso sentir tua angústia como que de mãos atadas querendo salvar aos que você ama.
Amiga, do pouco que sei, apenas posso compartilhar contigo, que tamanha mudança me ocorreu, após iniciar minha terapia, e pelo visto também passaste por processo parecido. “Ao tirar a máscara, vemos nossa própria face, e temos a chance de corrigir alguma coisa, onde for possível.”

Pois então, tamanho bem que sentimos ao desvencilhar das amarras internas, que queremos que todos possam experimentar esta sensação de vida nova. Mas o que acredito, é que cada um tem o seu tempo, e a sua maneira de significar as coisas. Por mais que mostremos o nosso sentir, se o “outro” não estiver preparado para a mudança, de nada servirá, por vezes pode até sentir-se ofendido com a nossa intenção de ajuda. Tenho aprendido, pouco a pouco, a ocupar o meu lugar de escuta, e somente quando me solicitam ajuda, faço movimento de ação. É um ponto de vista, mas já tenho colhido resultados.
Linda tua casa, reflete a pureza e sinceridade que habita em ti.
Beijos coloridos da MariAne

Sílc disse...

Mariane Querida:"Tenho aprendido, pouco a pouco, a ocupar o meu lugar de escuta, e somente quando me solicitam ajuda, faço movimento de ação. É um ponto de vista, mas já tenho colhido resultados."
Lindo! Obrigada pelo aprendizado!
Quando a gente ama, é claro que gante cuida... Mas também por conta da Terapia hoje fico na platéia porque desejo e não mais por outro motivo. Por agora sei que estou conseguindo dar conta do meu caminhar mesmo com meus pés ainda doendo muito. Acho que já é um crescimento poder 'me' perceber melhor resolvida, caminhando sempre. E, viva a Terapia não é não!
Beijos linda Flor!
Sílvia

Zélia Guardiano disse...

Lindo,lindo ,lindo Silvia!
Lindo e importante!
Importante e necessário...
É preciso abrir a porta e sair, caminhar, ainda que seja difícil encontrar o caminho.
Lembro Clarice Lispector: "Perder-se também é um caminho..."
Deixo-lhe, amiga, junto com minha admiração, um abraço todo preenchido de gratidão pela sua amável visita!

meus instantes e momentos disse...

teu post nos faz refletir.
Muito bom teu blog, muito bom.
Maurizio

nydia bonetti disse...

Silvia, o primeiro comentário lá em cima é meu, viu? Só agora vi que estava logada em outro blog. Que belo texto, minha amiga. Toca na ferida. Faz refletir... Beijo grande.

nydia bonetti disse...

Silvia, o primeiro comentário é o meu, viu? Só agora vi que estava logada no meu blog rascunho. Que possamos seguir caminhando. Sempre haverá portas abertas... Eu creio de verdade nisso. As que se fecham, não saberão das infinitas cores do dia... Belo texto, minha amiga. Beijo grande!

Unknown disse...

POSTEI COMENTARIO ONTEM, AMIGA, NÃO SEI O QUE ACONTECE. MAS SUA CRONICA ESTÁ MARAVILHOSA. MINHAS PORTAS E JANELAS PLENAMENTE ABERTAS TE RECEBEM, RENOVADA, AREJADA, PARTILHANDO AMOR. BEIJOS

Lou Witt disse...

Impossível não ficar emocionada ao ler este post.
Impossível não lembrar das muitas portas que se fecharam nesta nossa vida e impossível também não desejar abrir as portas do coração e deixar que sentimentos bons entrem e que pessoas cheguem na nossa janela e nos façam não só abrir a cortina, mas também todas as portas.

Obrigada por ser uma dessas pessoas iluminadas!!!

Beijo de carinho!!!

Mara Santos disse...

Sílvia, gosto muito de ler tudo o que escreves, pois colocas sentimentos, emoções e isso faz-me muito bem
Beijos, amada amiga....

Sílc disse...

Maravilhoso!!!!!! Muitas portas e janelas abertas...queremos vento, novos ventos, novas alegrias, novos pensamentos, novos sabores, novos voar!!!!!!!!!
PCP