quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Um dia feliz!

Em novembro de 2009, comprei esse Cd e mandei para toda a família! Só agora em 2010 fui ver o espetáculo que foi demais. Todas as músicas foram poeticamente cantadas e o show inteiro foi espetacular. Muito alegre e de muito bom gosto. Famílias com seus filhos, jovens adolescentes e muitos cabelos brancos que lotou o Teatro. Ele só delicadeza, educação e conversava conosco assim, Tetê a Tetê. Uma música que me tocou fundo foi Quebra Cabeça pelo Poema inteligente, verdadeiro e escrito lá anos atrás, quando Oswaldo Montenegro tinha apenas 15 anos. Fica aqui um retalho de um momento feliz que pude ‘me’ presentear. No Teatro Guairá, sábado, dia 21/08/2010, da segunda fileira bem de frente ao Menestrel e com direito a foto ao seu lado no final desse dia que ficará guardado com amor, alegria e  felicidade!

QUEBRA CABEÇA
OSWALDO MONTENEGRO...

Faça o jogo da memória
Contando toda sua história
Todos querem ouvir
Você tem muito a dizer

É importante crer
No que você sonhou um dia
Não importa quando
E, não importa mesmo
Como você descobriu
Que o mundo é sómente
      Um Quebra-Cabeça
Quebra-Cabeça
Um Quebra-Cabeça
Quebra-Cabeça
Siga
Continue indo
Seu mundo lindo construindo
Não se desespere
Existe um mundo coerente
Que você presente

No riso puro da criança
No beijo do amante

E, na procura incessante
Da verdade sua
E que ninguém lhe roubará

Não esmoreça
Não esmoreça, não
Quebra-Cabeça
Quebra-Cabeça- Ahaaaaaa

Sigo continuo indo, sem desespero, meu mundo lindo construindo, porque acredito na existência de um mundo coerente que pressinto. Uma verdade minha, busca incessantemente, que ninguém me roubará, se conseguir continuar firme sem  jamais, esmorecer, enfrentar cada quebra cabeça que a vida venha a oferecer !
Sílvia

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Bordado que recebi de Lou Witt

Mais um carinho que recebo de uma linda Mulher Poesia - Lou Witt. Deixo esse bordado na minha Colcha de Retalhos, tecido com fios de seda e  lágrimas que embaçam meus olhos de tanta emoção, alegria, imensa felicidade. Obrigada Lou, Minha Amiga-Flor, tão preciosa. Como você mesma diz: ... “E como fino papel de seda que colorido balança, atravessarei as fronteiras de mim mesma e aportarei onde o sol é rei e a esperança trafega livre em meio aos corações.” Lou é, delicada seda pura, linda Flor, Poesia, Coração... Sempre proporcionando muitas emoções! Estou ao seu lado de mãos dadas atravessando fronteiras, aprendendo com você “me” re-inventar. Aportaremos sim com o Sol rei a nos aquecer, distribuiremos fino papel de seda, esperança que repleta de belas cores balançará colorindo nosso caminho que será livre em meio a corações, nesse universo único, chamado p a l a v r a s!
O Bordado que Recebi de Lou Witt:

Fiz um achado de palavras
e amarrei com um laço de fitas
coloquei flores de margaridas
e perfume de frutas cítricas
soprei um beijo no canto
e um segredo escondido
escrevi teu endereço
depois joguei tudo ao vento

Espero que tenha recebido
Lou Witt

Flor e Poesia

Quando nascer um novo dia
De tudo ficaram três coisas:
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto, devemos:
fazer da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro." 
Fernando Sabino
Com laços, fitas e Margaridas,
Sílvia

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um Presente lindo – De Leonardo B

Um Presente lindo – De Leonardo B
Hoje estou feliz. Desejo partilhar minha alegria na minha Colcha de Retalhos. Sinto-me assim, como a imagem, a flutuar. Fui presenteada por um Amado Mestre que é assim como ele mesmo diz a seu respeito: "Para além, de uma ou outra colaboração esporádica, não tenho “Obra Editada com cheiro a Papel” [é assim que se diz, não é verdade?] para além da que aqui se mostra… e por ora, também, não é o que mais me incomoda: afinal que melhor divulgação que este espaço, enquanto não conhecer limites? Para explicações, penso que bastam… a lavoro! " Despretensioso esse Mestre que sabe como usar as palavras com sabedoria e conteúdo inteligente! Faz-me, como aprendiz, ficar encantada. Deixo registrado meu agradecimento, minha emoção ao Querido Leonardo B, pelo carinho deixado lá na sua Casa "impressões digitais" http://impressoesdigitais2.blogspot.com/. O Texto já foi postado por ele no Mínimo Ajuste em 23 de março de 2010 com o Título "O Anjo Desafinado". Hoje, 19 de agosto de 2010, o fez na sua Casa, mas com uma observação que diz assim:

[nota breve: este texto, guardado há algum tempo, nunca o editei em qualquer dos meus blogs, até o colocar no Mínimo Ajuste, há uns tempos. Assim, sem aquela pompa da própria palavra, é inédito… embora jure que não entendo por que se entende ressalvar assim, um breve texto; afinal não é mais que isso, para quem apenas procura umas palavras mais, para construir mais mundo. No Mínimo Ajuste ficaria se não o quisesse oferecer hoje, este, à Ana Maria e à Sílvia, com um imenso abraço!]
Ah! Que privilégio o meu não é não? Agora entendem por que estou tão encantada? Deixo aqui meu comentário após receber esse carinho: "-Leonardo... a alma canta e ri e navega por aí, onde ninguém mais quer navegar..." Você é o Antonio com o poder de me encantar, embalar, abraçar, acarinhar. Pássaro livre que me leva a caminhos onde aprendo a ousar experimentar o novo, acreditar que também posso voar protegida pelo seu olhar. Obrigada Leonardo B (Antonio), meu Pássaro por estar me ensinando a experimentar. Amo-te meu lindo Mestre. Sílvia a “flutuar...”
Obrigada Mestre querido, pelo presente que aceito com emoção e humildade, mas feliz, muito feliz lá bem no fundo do coração, agora repleto de muita emoção!
Leonardo B, lindo Pássaro, que voa com suas palavras repletas de sentimentos, te conduzirá ao norte, sul, não importa, encontrará o teu centro. Como retorno do encanto recebido vamos juntos apreciar e por que não cantar um lindo Poema cantando, pelo Anjo Desafinado?!
"... se acontecer, quererei pegar nestas letras, para viajar um pouco nesse céu azul, azul de ilusão!" Leonardo B
Água de Beber - Antonio Carlos Jobim
Com amor, carinho, feliz, honrada pelo mimo
Sílvia
PS.: Texto também postado no Mínimo Ajuste:
Blog do Leonardo B:
na linha das fronteiras http://nalinhadasfronteiras.blogspot.com/
A Barca dos amantes http://abarcadosamantes.blogspot.com/
Oficina. Casulo http://casuloficina.blogspot.com/
impressões digitais http://impressoesdigitais2.blogspot.com/
Mínimo Ajuste http://minimoajuste.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ANALUA

Hoje a Minha Colcha de Retalhos está com tempo. Minhas mãos bordam com suavidade pontos repletas de sentimentos, que me conduz ao norte, sul, não importa, encontrará o meu centro. Bordados a uma linda Mulher que é toda enluarada, hoje só Fada. Fabiane Pontes – Ana Lua – Ao ler seus Poemas é possível vivenciar suas duas palavras: leve-me, deixe-se...
O Tempo
O tempo

Caprichosamente
revela-se a mim
segundos plenos de eternidade
O tempo da fragrância
O olhar de relance
A vida
Teimosamente
revela-se a mim
Plenitude para espaços vazios
 
Intensidade para águas rasas
Eu
Resignadamente
acolho
Viver
o brevemente

Desejar
o eternamente...
-F.P-
Minhas Mãos
Minhas mãos são a voz do meu coração mudo.

Em linguagem própria,
gesticulam as palavras reprimidas
e os sentimentos desordenados.

Apertam-se mutuamente quando o peito sufoca,
suam o mesmo frio do estômago,
cerram-se os punhos como cerram-se os dentes.
Rendo-me: estou em minhas mãos.

Levam em suas palmas as marcas
desde sempre gravadas na alma.

As unhas são roídas, assim como os sonhos,
mas ainda assim os procura, tateando no escuro.

Seguem marcadas com o meu destino,
que eu, qual cigana sigo aprendendo a ler.
-F.P-
Da linha do Tempo
 Da Linha do Tempo
O passado é um bordado desfeito.
O futuro é linha inutilizada pelos nós.
O presente é bordadeira chorando o bordado e cortando a linha.
-F.P-
Afinidade
À Fabiane Pontes
Em suas palavras leve-me, deixe-se...
eu flutuo sonho, vivo
o tempo
permito-me acreditar
que há dentro de mim
um entrelaçar de mente e corpo
em que posso confiar
que estão a interagir
e como uma menina
voltar a sonhar
Ah! Sensação boa você me dá.
Hoje me permito Fabiana-amar...
SílCostardi
ANA LUA - FABIANE PONTES
http://analua-mulherdelua.blogspot.com/

Com amor e carinho
Sílvia

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ultrapássaro

Corro, corro
fecho os olhos
corro, corro
abro os braços
corrro mais um pouco
e me ultrapássaro...
(Antonio C.Araujo Jr.)
Com desejo de lindos horizontes,
Sílvia

Recomeçar

Recomeçar

Lancei ancoras neste porto remoto.

O velho barco aportado em tantos lugares

Reconhece o lar quando piso este chão.

Um chão que nunca pisei e me acolhe...

Meu destino guiou-me e troxe-me inglória

Ao desígnio que me foi postergado.

Aceito calada este primeiro passo temeroso

Minha vida afogou-se em outros mares

Permito-me hoje uma nova história.

Helena Frontini
http://helenaeabelezadostextos.blogspot.com/
Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e
necessário “Recomeçar”... Dar uma nova chance a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo.
Pois é… agora é hora de reiniciar… encontrar prazer nas coisas simples de novo.
E é hoje o dia da faxina mental…
joga fora tudo que te prende ao passado… ao mundinho
de coisas tristes… mas principalmente… esvazie seu coração… fique pronto para a vida... Lembre-se somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes… afinal de contas “… Nós somos o “Amor”…” Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.” Carlos Drummond de Andrade.
Já com uma nova história,
Sílvia

Invenção de poesia

Invenção de poesia

Eu faria do teu gesto um invento

faria do invento uma saudade

faria da saudade o caminho

faria do caminho uma verdade

faria da verdade um intento

faria versos e espalharia o vento

Assis Freitas
Feira de Santana : Bahia : Brasil
De que são feitos os dias?
De pequenos desejos, vagarosas saudades,
silenciosas lembranças...
(Cecília Meireles)
Com gesto, vento, saudade,
Sílvia

sábado, 14 de agosto de 2010

Coizaz

As coisas vêm
As coisas vão
E, com o tempo
Viram pano de chão

As coisas vão
As coisas vêm
Sai um emprego
Entra um neném

As coisas vêm
As coisas vão
De vez em quando
Quebram um coração

As coisas vão
As coisas vêm
Troca- se dinheiro
Pelo amor de alguém

As coisas vêm
As coisas vão
E há casamentos
Que não dura um colchão

As coisas vão
As coisas vêm
E só-sobrevive
Quem não vai também...
(Greice Munhoz da Silva)
Indo e Vindo,
Sílvia

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Alzheimer, pelo paciente Arthur Rivin

Acredito que nosso desejo seria efetuar Postagens alegre, divertidas, educativa, mas nunca tristes. Mas por conta de ter convivido com uma grande Mulher que criou cinco filhos com toda dignidade, amor e carinho, estou postando o Texto abaixo. Sra. Wilma, minha Mãe conviveu com essa doença (que eu chamo de maldita- como é chamada MAL de...), por 13 anos. Ao receber o diagnóstico não acreditei. Levei-a em uns seis Médicos diferentes, fiquei indignada, me rebelei, gritei, chorei, mas o tempo se encarregou e mesmo sem nunca compreender passei a viver o ‘filme’ dela. Perguntava-me; “-Como pode uma Mulher, mãe de cinco filhos, inteligente, brincalhona, bem humorada, dona de caráter impecável. Sabedoria, empatia, humildade, amor, educação eram suas palavras de ordem. Amava história e Geografia. Lia todas as revistas de sua época como Super Interessante, National Geographic, Seleções (todas!). Ensinou-me a andar, falar, escrever, ler todos os livros de Monteiro Lobato, Joaquim Manuel de Macedo, Erico Veríssimo, e por ai... Então como de repente do nada sua mente se apaga e não consegue lembrar-se nem de quem é?” Um dia nós fomos caminhar e nos sentamos no jardim de onde moro. Ela me perguntou: ”- Meu marido foi um bom homem e um bom Pai?” Eu lhe respondi como seu marido foi maravilhosamente encantador como cônjuge e Pai de cinco filhos serelepes e felizes. Ela respondeu-me que assim ficava tranqüila, pois percebia que algo de errado estava acontecendo com sua memória e por isso desejava saber certos acontecimentos. Quando voltamos, ela pegou uma caneta e anotou o nome de seus Pais e de seus seis irmãos e me mostrou para saber se todos os nomes constavam no caderno. Passamos a escrever muito desde então sobre familiares, amigos, vizinhos, lembranças que ainda estavam com ela, tudo era anotado e líamos vez após vez como desejava. Entrou numa Escola onde havia atividades como dança exercícios, brincadeiras, com a finalidade de exercitar a memória ao máximo. Faleceu com 84 anos de idade, em 2005. Então com pleno conhecimento de causa por ter convivido com a Vovó Wilma (como a chamávamos), por anos com o Mal de Alzheimer posto o Texto abaixo, (como o fiz no Mínimo Ajuste), na minha Colcha de Retalhos:

É sempre muito profundo e emocionante o relato do médico que se especializa em estudar e combater determinada enfermidade que depois acomete a ele próprio. Num caso similar ao da psiquiatra Kay Redfield Jamieson, que contou a sua história no livro "Uma Mente Inquieta", o médico americano Arthur Rivin escreveu um excelente artigo, publicado na edição do 'O Estado de São Paulo' de, 03/07/10, sobre a sua experiência com o mal de Alzheimer. Leitura obrigatória não só pra quem já está na terceira idade, mas principalmente para quem quer chegar lá bem informado e preparado:
O Alzheimer, pelo paciente Arthur Rivin
"Sou médico aposentado e professor de medicina. E tenho Alzheimer.
Antes do meu diagnóstico, estava familiarizado com a doença, tratando pacientes com Alzheimer durante anos. Mas demorei em suspeitar da minha própria aflição.
Hoje, sabendo que tenho a doença, consegui determinar quando ela começou, há 10 anos, quando estava com 76. Eu presidia um programa mensal de palestras sobre ética médica e conhecia a maior parte dos oradores. Mas, de repente, precisei recorrer ao material que já estava preparado para fazer as apresentações.
Comecei então a esquecer nomes, mas nunca as fisionomias. Esses lapsos são comuns em pessoas idosas, de modo que não me preocupei.
Nos anos seguintes, submeti-me a uma cirurgia das coronárias e mais tarde tive dois pequenos derrames cerebrais. Meu neurologista atribuiu os meus problemas a esses derrames, mas minha mente continuou a deteriorar.
O golpe final foi há um ano, quando estava recebendo uma menção honrosa no hospital onde trabalhava. Levantei-me para agradecer e não consegui dizer uma palavra sequer.
Minha mulher insistiu para eu consultar um médico. Meu clínico-geral realizou uma série de testes de memória em seu consultório e pediu depois uma tomografia PET, que diagnostica a doença com 95% de precisão.
Comecei a ser medicado com Aricept, que tem muitos efeitos colaterais. Eu me ressenti de dois deles: diarréia e perda de apetite. Meu médico insistiu para eu continuar. Os efeitos colaterais desapareceram e comecei a tomar mais um medicamento, Namenda.
Esses remédios, em muitos pacientes, não surtem nenhum efeito. Fui um dos raros felizardos. Em dois meses, senti-me muito melhor e hoje quase voltei ao normal.
Demoramos muito tempo para compreender essa doença desde que Alois Alzheimer, médico alemão, estabeleceu os primeiros elos no início do século 20, entre a demência e a presença de placas e emaranhados de material desconhecido.
Hoje sabemos que esse material é o acúmulo de uma proteína chamada beta-amiloide. A hipótese principal para o mecanismo da doença de Alzheimer é que essa proteína se acumula nas células do cérebro, provocando uma degeneração dos neurônios.
Hoje, há alguns produtos farmacêuticos para limpar essa proteína das células. No entanto, as placas de amilóide podem ser detectadas apenas numa autópsia, de modo que são associadas apenas com pessoas que desenvolveram plenamente a doença.
Não sabemos se esses são os primeiros indicadores biológicos da doença.
Mas há muitas coisas que aprendemos. A partir da minha melhora, passei a fazer uma lista de insights que gostaria de compartilhar com outras pessoas que enfrentam problemas de memória: tenha sempre consigo um caderninho de notas e escreva o que deseja lembrar mais tarde.
Quando não conseguir lembrar-se de um nome, peça para que a pessoa o repita e então escreva.
Leia livros. Faça caminhadas. Dedique-se ao desenho e à pintura. Pratique jardinagem. Faça quebra-cabeças e jogos. Experimente coisas novas.
Organize o seu dia.
Adote uma dieta saudável, que inclua peixe duas vezes por semana, frutas e legumes e vegetais, ácidos graxos ômega três.
Não se afaste dos amigos e da sua família. É um conselho que aprendi a duras penas. Temendo que as pessoas se apiedassem de mim, procurei manter a minha doença em segredo e isso significou me afastar das pessoas que eu amava.
Mas agora me sinto gratificado ao ver como as pessoas são tolerantes e como desejam ajudar.
A doença afeta um a cada oito pessoas com mais de 65 anos e quase a metade dos que têm mais de 85. A previsão é de que o número de pessoas com Alzheimer nos EUA dobre até 2030.
Sei que, como quaisquer outros seres humanos um dia vão morrer.
Assim, certifiquei-me dos documentos que necessitava examinar e assinar enquanto ainda estou capaz e desperto, coisas como deixar recomendações por escrito ou uma ordem para desligar os aparelhos quando não houver chance de recuperação.
Procurei assegurar que aqueles que amo saiba dos meus desejos.
“Quando não souber mais quem sou, não reconhecer mais as pessoas ou estiver incapacitado, sem nenhuma chance de melhora, quero apenas consolo e cuidados paliativos.”
ARTHUR RIVIN FOI CLÍNICO-GERAL E É PROFESSOR EMÉRITO DA UNIVERSIDADE DA CALIFÓRNIA.
Alois Alzheimer
Eu e Minha Mãe, Sra. Wilma!
As palavras dormiram em mim por um longo tempo.
Estavam em gestação.
Hoje elas nascem aos poucos
e quase sempre em horário noturno
quando quase todos dormem.
E é nesse mundo de palavras que eu me perco
e mais me encontro .(Lou Witt)
Mãe, na minha mesa está faltando a Senhora!
Saudades, Mãe!
Sílvia

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pétalas...


Enquanto os dias forem assim

um desfolhar de pétalas

e um nascer de flores

haverá sempre uma chuva

pra regar a vida

e um despertar de perfumes

em manhãs de sol (Lou Witt)
Pétalas perfumadas repleto de amor,
Sílvia

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Flor de marrakech

Flor de marrakech

Há um jardim qualquer
em qualquer canto

onde uma flor qualquer
brotou

de qualquer cor

de qualquer forma é flor
e eu a oferto

a quem souber cuidar
ou qualquer coisa

assim

(qualquer coisa)
Por Nydia Bonetti
"No mistério do Sem-fim equilibra-se um planeta. E, no planeta, um jardim, e, no jardim, um canteiro,
No canteiro, uma violeta, e, sobre ela, o dia inteiro, entre o planeta e o Sem-fim, a asa de uma borboleta." Cecília Meireles

Para você Querida Nydia
Que haja flores em todo o seu caminho,
Com amor e carinho,
Sílvia