quarta-feira, 28 de julho de 2010

Declaração

DECLARAÇÃO
Quando essa
tua fase
passar
estarei
ainda aqui
preparado
para te amar
eternamente.
Domi Chirongo Poeta moçambicano
Encantadora Casa da Mara: Lusofonia Poética
Com amor e carinho,
Sílvia

Azulão - Manuel Bandeira

AZULÃO

Vai, Azulão, Azulão

Companheiro, vai

Vai ver minha ingrata

Diz que sem ela o sertão

Não é mais sertão

Ai voa, Azulão, vai contar

Companheiro, vai...


Composição: Jayme Ovalle e Manuel Bandeira
Beatriz Kauffmann's Web Site
MIDI
Clicar... Fechar os olhos, se deleitar...
Lindo!
Com amor e carinho,
Sílvia

O TEAR

O TEAR
1
Hum
Uma
Lufada de palavras
Decompondo vocábulos, transformando em letras, números,
modifica-se em pontos, finalmente desaparecendo...
Engrandece pequenos versos – devota-se ao vazio
Contínua desconstrução do verbo verso seco;
Sapatos
Meias
Cachecol
Um tear que tece fios invisíveis - caminhos
Sensações - pensamentos
Coloridos, tecem palavras...
Preso em madeira, nas mãos - cabem vários mundos

No mistério das cores
Tecelão das letras
Vai sorTear vidas.

Por Everaldo Ygor
Um comentário: "Tecer as palavras como o tecelão se dedica a formar o tecido que vem de linhas e linhas separadas, mas que depois de juntas, formam a beleza do uno."
Assim também defino Everaldo Ygor - Um Poeta tecelão!
"Hoje eu sei tecer de forma horizontal
a unificação da minha poesia
hoje eu sei tecer de forma vertical
a unificação da minha poesia"
Com amor e carinho,
Sílvia

sexta-feira, 23 de julho de 2010

RELÓGIO DO CORAÇÃO

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre,
O nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.
O relógio do coração – hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade. Mário Quintana
Buscando a maturidade,
Sílvia

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A LINDA BORBOLETA QUE GANHEI....

"Minha sorellina borboleta, que de recortes da vida faz lindas colchas... te amo!"
Foi assim que recebi da minha Amada irmã, um lindo recadinho e uma bela borboleta!
Obrigada querida, mais um bordado lindo que me encanta e embeleza a 'nossa' vida. Mais um recorte para enriquecer a Minha Colcha de Retalhos. Obrigada Sorella Amada. Para você também deixo um racadinho:
Sou brisa que te faz carinho... E presa fácil no nosso ninho... Minha coleção de melhores memórias são as mais antigas do tempo em que eu era menina pequena e queria ser menina grande. Hoje dentro da menina que é grande existe uma vontade enorme de ser menina pequena mas o tempo não volta. E eu fico só com minha coleção de saudades. Lou Witt

Te amo com carinho
Sílvia

SUA COR....

"A sua ausência transpassou-me
como fio através de uma agulha.
Tudo que faço é costurado com sua cor."
W. S. Merwin

Um 'mimo' que recebi da Querida
Nydia.
Com amor e carinho,
Sílvia

terça-feira, 20 de julho de 2010

BAGAGENS

Começo hoje já muito agradecida ao meu querido Fábio e por sugestão dele, no final dessa postagem colocarei um Poema cantado: “Linha e o Linho” sobre Colcha de Retalho. Obrigada meu lindo. É um ‘mimo’ que divido com você!
Ao ler comentários daqueles que visitaram dei uma escapulida até a Casa desses amigos queridos. Na da Denise Portes achei um Texto lindo e muito atual, inteligente, que me passou o desejo de comentar também. Acabou sendo uma Carta de tão imenso que foi. Mas nessa troca de ‘figurinhas’ acabamos descobrindo muito em comum. A troca de idéias enriquece nossa mente nosso coração. Toda conversa quando há conteúdo acaba em muito aprendizado.
Após minha escrita, estou postando na minha Colcha de Retalhos, um Texto da Denise muito inteligente e com conteúdo. Ela fala sobre as mutações que todo ser humanos passa à medida que aprende, cresce, enriquece seu conhecimento sobre relacionamento, sobre sua história de vida. E, quando ela aborda as mudanças nas suas prioridades, entrelacei meus pensamentos com os dela e percebo que todos nós desejamos acertar sempre nas nossas decisões para conosco e para com os que convivemos. E ai me pego ‘percebendo’ que quando estamos dentro de um determinado ‘contexto’ na nossa vida, procuramos tomar as decisões, e que elas são decididas à base do que nos cabia naquele tempo, com a idade e cabeça que tínhamos naquele momento, época. Nossas bagagens! E, à medida que vamos aprendendo, vivendo, como mutantes que somos, vamos reavaliando nossos valores, prioridades, e decisões que muitas vezes (ou quase sempre) pensamos serem mais sábias que as do passado. Nossa vida é feita de imprevistos, de decisões certas, erradas, mas penso que procuramos sempre acertar e dar o melhor de nós e não há como ficar nos penitenciando com “-Ah! Por que não fiz assim lá atrás quando ocorreu isso ou aquilo...”
Quando aconteceu “aquilo” nós tomamos decisões dentro do contexto daquele momento, daquela época. Dentro da única mentalidade e o conhecimento da vida de que dispúnhamos. Os anos se encarregam de fornecer mais amplo aprendizado e ganhamos mais sabedoria prática, raciocínio lógico, compreensão sobre valores que não existiam naquele contexto, a bagagem ficou maior, nosso ombro, costas, passaram a suportar um peso de visão mais ampla, nítida.  Enfim, foram válidas, inteligente, porque demos o melhor de nós. Nossos pais fizeram isso na época em que nos criaram. Deram a bagagem que tinham nas mãos e acredito terem escolhido as melhores opções possíveis para nos verem felizes, completos. E os nossos filhos, penso, percebem que quando os criamos também procuramos optar pelas melhores decisões, desejando vê-los completos e felizes, bem resolvidos na vida. E como será com os filhos deles? Sempre estará presente na vida de todo ser humano um contexto e haverá decisões a serem elaboradas e resolvidas... Mas o tempo passa, as situações mudam e nós mudamos no decorrer de nossa existência, conseguimos uma bagagem mais ampla, com maior sabedoria.
“-Ah! Se soubesse o que sei hoje...” Não podemos ficar com essa postura e mentalidade. O importante é sabermos que, na ocasião das opções e dentro do contexto daquele momento, sim, nós procuramos acertar, dar o nosso melhor. Isso é o que importa, pois assim, podemos colocar nossa cabeça à noite no travesseiro de cara limpa, em paz, tranqüilos por sabermos que procuramos acertar para o bem dos com quem convivemos e para o nosso próprio bem-estar.
Desculpem, com tantas palavras entrelaçadas, bordei, fiz crochê, tricô, misturei pensamentos, confundi, me perdi no zig-zag, achei, encontrei, descobri... Afinal é bom lembrar que estou bordando uma Colcha e às vezes tiro um retalho, refaço seu bordado, recoloco e assim deixo soltos os pensamentos e as palavras.
Lembra-se de TALES DE MILETO? Conta à lenda que: (pausa das minhas palavras) “Um sofista se aproximou de Tales de Mileto, e intentou confundi-lo com as perguntas mais difíceis. Porém, o sábio Mileto esteve à altura da prova porque respondeu a todos as perguntas sem a menor vacilação e assim mesmo com a maior exatidão.
QUAL É A COISA MAIS CONSTANTE?
Resposta: A ESPERANÇA, porque permanece no homem depois que haja perdido todo o mais.
QUAL É A MELHOR DE TODAS AS COISAS?
Resposta: A VIRTUDE, porque sem ela não existe nada de bom.
QUAL É A MAIS RAPIDA DE TODAS AS COISAS?
Resposta: O PENSAMENTO, porque em menos de um minuto pode voar até o final do Universo.
QUAL É AMAIS FORTE DE TODAS AS COISAS?
Resposta: A NECESSIDADE, porque faz com que o homem enfrente todos os perigos da vida.
QUAL É A MAIS FÁCIL DE TODAS AS COISAS?
Resposta: Dar CONSELHOS.
Porém, quando chegou a última pergunta, nosso Sábio disse um paradoxo. Deu uma resposta que, não foi jamais entendida pelo interlocutor, e que, para a maioria das pessoas terá um sentido superficial. A pergunta foi essa:
QUAL É A MAIS DIFÍCIL DE TODAS AS COISAS?
E o Sábio Mileto replicou:
CONHECER A SI MESMO!”
(Voltando as minhas palavras:)
Segue abaixo o lindo Texto que me fez abordar, bordar, redobrar minha mente que agora está quente, repleta de pensamentos... É bom saber que procuramos sempre acertar nas nossas decisões, que damos o nosso melhor, à medida que nossa bagagem cresce, ganhando o peso da sabedoria, uma percepção de integridade, mérito único por termos dado nosso melhor, tenha sido lá atrás ou que seja agora. Coisa boa eu estar expondo isso, assim fico mais... De bem comigo! Como me diz uma querida amiga: Faça isso mesmo... Se entregue à leitura, escrita, amigos, família e a distribuir ’amor’, coisas que você sabe fazer tão bem.” Distribuir “amor” é lindo... Só faz bem!
“A vida é feita de prioridades. Para alguns o mais importante é o trabalho e o dinheiro, pra outros os amores, pra outros os filhos, pra outros a profissão e por ai vai. As prioridades vão mudando no decorrer da nossa existência. Diante dos meus olhos poéticos de ver a vida, o encanto de viver é exatamente este. O desvendar, as descobertas, as mutações, o nosso reinventar histórias, o aconchego e a turbulência das emoções. É nos momentos de transformações que atenta e com olhos de descoberta eu escrevo o que vejo na alma do ser humano. A história está no que te conta cada pessoa. A forma como cada um vive e relata o vivido. O porteiro, o motorista de taxi, a empregada, o marido, o namorado, os filhos e principalmente a nossa vida. Nós, os comandantes do nosso caminhar e a força maior que nos guia. Foi aí que nasceu o meu desejo de escrever e relatar e conseguir desenhar cada palavra que escrita me mostra pra onde caminho. Tenho curiosidade sobre as almas, sobre os personagens da história, da importância da trama humana.
Incrível como mudaram minhas prioridades, como mudaram meus focos, como já não me perdoei por caminhos que traçaria diferente hoje, mas que no passado eu nem olhava para outro lugar.
Naquele momento de vida e de opções, eu não tinha maturidade, nem entendimento pra fazer diferente.
Hoje eu me perdôo das escolhas erradas e me rendo ao coração apaixonado e frágil que bate dentro do meu peito, ainda tão cheio de esperanças e ilusões. Hoje eu zelo por cada sonho, que banhado de uma realidade que eu enxergo, transforma meus passos na certeza que chegar não existe. Existe um passo, depois outro passo, e o infinito é pra sempre. Não quero envelhecer sem sonhos, nem com lágrimas. Eu quero caminhar acreditando sempre que tudo é uma mensagem otimista e que vai me levar a um lugar muito melhor. Uma história que não estará estampada nos jornais pra me revelar ao mundo. Mas que o mundo me revelará verdades, que ficaram escritas com alegria nas estrelas, que vão iluminar outros caminhos. Sou luz e quero a paz que ilumina os corações. - “Faça das pedras do seu caminho, uma escada para o seu ideal”. ”" Denise Portes

Linha é O Linho
É a sua vida que eu quero bordar na minha;
Como se eu fosse o pano e você fosse à linha;
E a agulha do real nas mãos da fantasia;
Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia;
E fosse aparecendo aos poucos, nosso amor;
Os nossos sentimentos loucos, nosso amor;
O zig-zag do tormento, as cores da alegria;
A curva generosa da compreensão;
Formando a pétala da rosa da paixão;
A sua vida o meu caminho, nosso amor;
Você a linha e eu o linho, nosso amor;
Nossa colcha de cama, nossa toalha de mesa;
Reproduzidos no bordado;
A casa, a estrada, a correnteza;
O sol, a ave, a árvore o ninho da beleza.
Com linha  e linho,
Sílvia

domingo, 18 de julho de 2010

COLCHA DE RETALHOS

COLCHA DE RETALHOS

Me abriga nas metáforas
da minha colcha tecida ao longo do tempo...
Múltiplos retalhos coloridos
sem nenhum alinhavo.

Teci todos com fios de fibra óptica,
para resistir ao tempo, ao relento,
assim mesmo na eternidade todos poderão ler.

A solidão, o silêncio e a introspecção...
São os tons neutros.
O amor e a esperança...
São os mais vivos que tanto marcam minha vida.
Os fluorescentes... São os momentos
em que viajo fantasiando os sonhos meus.

Como em todos me emocionei, me entreguei,
arrematei suas franjas com papel timbrado
com as minhas iniciais...
Firmando retalhos poéticos.


UM 'MIMO' DA POETISA BEBE


Com amor e carinho,
Sílvia

sábado, 17 de julho de 2010

UM LUGAR

Quero um lugar
  só meu
este lugar é aqui
este lugar nenhum
lugar algum
é onde
é onde não estou
neste lugar eu sou
(ninguém)
Por Nydia Bonetti
Com amor e carinho
Sílvia

Chá de Alfazema - Um Convite...

Para os que visitam a minha Colcha de Retalhos, ofereço um chazinho. Doce, gostoso, saboroso, amoroso, carinhoso, delicioso... Que acalma e revigora a alma. Foi feito com empatia, com entusiasmo e alegria. A conversa que role solta... Seja sobre alegrias, amores, esperanças, palavras secretas, indiscretas... Sim, soltas que saem da boca e pode ser dita sem pressa, o retorno não será um eco, mas a sensibilidade de ouvidos e olhos atentos repleto de bom-senso e um desejo imenso de partilhar. Vamos nos sentar, então?
Chá de Alfazema
Lembra-te sempre menininha
Que agora vou te ensinar
A fazer um bom chazinho
Pras tuas amigas ofertar

No bule aqueça o carinho
Que a xícara vai esfriar
Ofereça o torrãozinho
Do açúcar que não pode faltar

Deixe a visita à vontade
Mas tu deves te esmerar
Em cada mínimo detalhe
Para bem impressionar

Um bolo com pouco fermento
Para não abatumar
O mais doce alimento
Que a amizade tem pra dar

Fale da felicidade
Que sente por partilhar
Um simples chá de alfazema
Com bolinho de amar
Bernadette Moscareli
Não queiras saber tudo...
Deixa um espaço livre para te saberes a ti.
Com amor e carinho,
Sílvia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Uma alegria...Uma tristeza...

Meus Amores que visitam a Minha Colcha de Retalhos.
Estou meio Bípede hoje (Amiga de Blog). Não vou fazer ‘meu’ bolo (Texto no Mínimo Ajuste), mas me permito também fazer um anúncio. rsrsrs.
Principalmente para àqueles que na brincadeira, quando fazem um comentário sobre um Texto, colocam “Silminha” rsrsrs. Isso por conta de ainda bem ‘neném’ quando criei meu Blog era inocente, e o primeiro domínio que foi aceito ficou muito engraçado, mas que fosse. Não sabia da importância dele, então deixei quieto. Mas há àqueles Blogueiros que ficam espertos e na primeira oportunidade já te acarinham com uma brincadeira saudável, engraçada... Onde você sempre fica se justificando do porque, etc... Enfim consegui fazer o meu ‘domínio’ correto e agora muito digno, não é não?! Pois é! No Google tem um pouco de um tudo... E consegui!
Agora podem me chamar de Sílvia ou Sil, e tirar o ‘minha’ porque o meu ‘domínio’, e por tabela também no meu Blog: “Construindo Minha Colcha de Retalhos” mudou para:
http://www.silviacostardi.com/
Ai está a colocação alegre!
Mas que tristeza, perdi todos os comentários!
Sim, infelizmente nessa mudança perdi os preciosos Comentários que havia nos meus Textos. É começar de novo então, o que fazer? Mais um aprendizado... Fica aqui registrada a importância dos “Comentários”. Minha Casa está zerada em todas as Postagens, sem eles o brilho, colorido o complemento que nos deixa mais completo e feliz, fica faltando e estou triste por não ter salvado antes. Vivendo e aprendendo... Mas como minha frase predileta diz:
Não Apresse o Rio, ele corre sozinho”
Para mim, significa deixar-se ir junto com a vida, sem tentar fazê-la ir para algum lugar, sem tentar fazer com que algo aconteça, mas simplesmente ir, como o Rio, quando chega às pedras, se desvia dá a volta; quando chega a um lugar plano, ele se espalha e fica tranqüilo, vai se movendo junto com a situação em torno, qualquer que seja ela...
Saibam, estão guardados aqui na minha memória, como carretéis onde os fios preciosos que uso para entrelaçar os bordados que compõem a minha Colcha. Como diz um Provérbio: “Algumas pessoas tornam o mundo mais especial somente por estarem nele... Você é uma delas.”
É isso ai. Fico tranqüila como o Rio... A espera que com o passar dos dias minha Casa esteja repleta de visitas queridas, falando, ‘comentando’, interagindo, palpitando, brincando, comunicando-se novamente comigo através de preciosos comentários, porque sabem que estou constantemente aprendendo e reinventando-me.
Daqui em diante só a Colcha de Retalhos continua sendo ‘minha’, e Sílvia ou Sil para todos meus amores sempre muito queridos, que sintam- se à vontade... O caminho é todo rodeado de flores para que o passeio seja alegre e feliz!
Por agora deixo uma rosa para vocês com um sorriso estampado a todos que desejarem se deleitar com a beleza abaixo:
Mooie , populaire , volkse muziek
Mooi ! ! ! !
Com amor e carinho,
Sílvia
PS.: Sejam pacientes, por favor, ainda está em andamento a configuração do novo domínio!rsrsrs

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PEQUENINA - Para Leca!

Um carinho especial , hum Mais Retalho Que Bordo NA Minha Colcha de Retalhos. Hoje Parágrafo querida Leca . Na Sua Casa Mente flutua Que descobrimos Algo em Comum, enriquecem nsa Que, Aumenta Aprendizado Nosso e ncvs proporciona momentos de Sabedoria . São Tão lindas Poesias de Florbela Espanca ... Percebemos Que se CADA Uma de Nós postarmos Uma poesia , Mais Que Uma gostamos , UM OU Que temos lido por último, logo tera muitas Coisas lindas da inesquecível Florbela Espanca. Para VOCÊ Leca escolhi " Pequenina "!


PEQUENINA

És pequenina e ris ... Um breve boca
E Um Pequeno Idílio cor -de- rosa ...
Haste de lírio frágil e mimosa !
Cofre de beijos Feito sonho e neve !


Doce quimera Que desenvolvi Uma Nossa alma
assim Ao Céu que te Faz Tão graciosa !
Nesta Vida Que amarga e tormentosa
Te fez nascer Como perfume leve hum!


O TEU gente ver o Bem Faz Olhar à ...
E Cheira e SABE , Uma boca Nossa , a flores
QUANDO TEU Diz o Nome, Suavemente ...


Pequenina Que sonhou Uma Mãe,
Que ELA afaste de ti Aquelas dores
Que fizeram de Mim Que Sou ISTO !

HA terra Uma Palavra nd
Encantos Tem Que do Céu ;
Não e Amor , Nem Esperança
TEU Nem Sequer o Nome .

Essa Palavra doce Tao,
De Tanta suavidade ,
Que me Faz chorar de dor
QUANDO UM murmuro : É saudade !

Florbela Espanca
em O livro de mágoas

Com amor e carinho ,
Sílvia

Ser amado, e amar, e amar-se...

Na Colcha de Retalhos palavras minhas, ditas através de Lya Luft:
A vida vai nos ensinando quanto isso é verdade. Pais e filhos, irmãos, amigos e amantes podem conviver décadas a fio, podem ter uma relação intensa, podem se divertir juntos e sofrer juntos, ter gostos parecidos ou complementares, ser interessantes uns para os outros, superar grandes conflitos – mas persiste o lado avesso, o atrás da máscara, que nunca se expõe nem se dissipa. Nem todos os mal-entendidos, mágoas e brigas se dão porque somos maus, mas por problemas de comunicação.
Porque até a morte nos conheceremos pouco, porque não sabemos como agir. Se nem sei direito quem sou, como conhecer melhor o outro, meu pai, meu filho, meu parceiro, meu amigo – e como agir direito?
Isso me faz refletir mais agudamente sobre a questão da comunicação e sua por vezes dramática dificuldade, pois nos mal-entendidos reside muito sofrimento desnecessário...
Relacionar-se é uma aventura, fonte de alegria e risco de desgosto. Na relação defrontam-se personalidades, dialogam neuroses, esgrimem sonhos e reina o desejo de manipular disfarçado de delicadeza, necessidade ou até carinho. Difícil? Difícil sem dúvida, mas sem essa viagem emocional a existência é um deserto sem miragens.
Cabe a cada um de nós decidir, e isso exige auto-exame, avaliação.
Posso dizer que sempre vale a pena, sobretudo vale a pena apostar quando ainda existe afeto e interesse, quando o outro continua sendo um desafio em lugar de um tédio, e quando, entre pais e filhos, irmãos, amigos ou amantes, continua a disposição de descobrir mais e melhor quem é esse outro, o que deseja, de que precisa, o que pode – o que lhe é possível fazer.
Em certas fases, é preciso matar a cada dia um leão; em outras, estamos num oásis. Não há receitas a não ser abertura, sinceridade, humildade que não é rebaixamento. Além do amor, naturalmente, mas esse às vezes é um luxo, como a alegria, que poucos se permitem. Seja como for, com alguma sorte e boa vontade a alma do outro pode também ser a doce fonte da vida.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
Canção das mulheres
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher. Lya Luft
Com amor e carinho,
Sílvia

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Selo V - Bom demais!

Acabo de receber um mimo bom demais. Um Selo. Lindo, tem a cor da minha Colcha de Retalhos. Incrível coincidência, mas que deixa minha Casa mais completa e feliz! Para quem me indicou fica uma responsabilidade da minha parte: Fazer-me por merecer. Obrigada, procurarei fazê-lo sim!
Regras:
1 - Ao publicar o Selo, responder à pergunta: O QUE TE AQUEÇE O CORAÇÃO?
Minha Resposta: Os chamados frutos do espírito que são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio. Eu ainda acrescento a empatia.
2 – Indicar cinco Blogs que admiro.
Visitar outras Casas sempre é para mim, um grande aprendizado. E, as que visitei recentemente e indico são:
 Bípede Falante
Cirandeira
Um Encontro com Meus Pensamentos
Terráqueo
Mente que Flutua - Leca

Feliz em poder partilhar esse Selo, espero que  apreciem.
É oferecido com todo meu amor, ternura e carinho,
Sílvia



domingo, 4 de julho de 2010

Arte do Leo...

Papel canson e carvão.
Casa nova, minhas cores, novo visual! Minha Colcha de Retalhos está linda, muito linda mesmo!
Estou feliz demais e nem sei como expressar toda essa alegria que é de um tamanhão bem grande mesmo!
Como a emoção ainda bate forte, deixo aqui apenas uma pequena colocação. Um agradecimento imenso a um maravilhoso amigo, que se conta nos dedos de uma das mãos. Amigo sensível, com a delicadeza de ‘te’ perceber apenas lendo uma mensagem e já te socorre, ajuda, estende mãos, braços, corpo inteiro, despojado, dedicado, interessado. Seu nome é  Bondade, Gentileza, Brando. Sinto-me tão privilegiada em tê-lo na minha vida, na minha história. Como retribuir tanto afeto?! Mas que ele saiba o quanto sou feliz, por existir na minha vida, que é especial e único. Além de amigo também poeta, artista, desenhista, de um bom gosto no perfeito ‘tom’ e ‘ sintonia’. Na sua Casa ele se apresenta assim: “... Mas eu, sendo pobre, tenho somente os meus sonhos; Eu espalhei os meus sonhos debaixo dos teus pés. Pisa com cuidado porque pisas os meus sonhos." W. B. Yeats
Seus sonhos são preciosos sim! Suaves, leves, alegres, faceiros, floridos, espalhados na palavra amizade!
Deixo aqui uma dedicatória para você meu Amigo Leonardo: “- Obrigada por deixar a minha Casa tão linda, por tê-la pintado com a minha cor preferida, preocupação amável virtude tua. Ficou linda, valiosa, preciosa, maravilhosa! Sua prestimosidade, solicitude, generosidade foi tão imediata que ainda estou procurando entrelaçar a minha emoção com gratidão a você, mas por agora fica... Obrigada amigo Leonardo, me sinto feliz, nas pontas dos pés piso com cuidado desejando um dia poder te alcançar e, quem sabe, também sonhar um sonho teu!" Do Livro que mais amo, deixo-lhe um Provérbio: “Há companheiros dispostos a se fazerem mutuamente em pedaços, mas há um amigo que se apega mais do que um irmão.” Provérbios 18:24. Escrituras Sagradas.
Meu Amigo-Irmão Leonardo:
"Uma voz no Tempo... Carinho na Alma... E um Rio se forma de nós..."



"A nossa Casa deveria ter infãncia e crescer com a gente."
Com amor, ternura e carinho,
Sílvia Feliz!